No sábado acordei as 6:00 da manhã, para poder me arrumar para ir embora, mas estava chovendo forte, então voltei a dormir, acordava de quando em quando e a chuva sempre caindo, por volta das 9:00 a chuva deu uma diminuída e eu aproveitei para desmontar o acampamento depressa. Me despedi da Barra do Una de baixo de água, e o que me salvou mais uma vez foi a capa de chuva que ganhei do meu amigo Renato.
Me disseram que o caminho de volta era mais complicado do que a ida, mas eu achei a volta bem mais tranqüila, por incrível que pareça era mais gostoso e motivante pedalar na chuva, o pneu da bike, que patinava em falso na lama, fazia eu me sentir numa pista de cross ou em alguma corrida de aventura, aquela chuva toda e o meu capacete enorme (que tenho certeza que meu amigo Nelson diria “ capacete de viatnamita”) faziam eu me sentir um verdadeiro guerrilheiro. Venci a estrada com bastante disposição e sem muita dificuldade e quando fui me dar conta já estava na Cachoeira do Paraíso.
Os moradores do local não quiseram me deixar entrar na cachoeira, disseram que era muito perigoso entrar com a água do jeito que estava e que a correnteza do rio poderia me levar, depois de alguma insistência acabaram deixando que eu entrasse contanto que eu não fosse para o meio do rio, entrei na água sem muito esforço afinal eu já estava bastante molhado, e tomei um banho na Cachoeira do Paraíso sem poder ir no tobogã natural, não tem problema, eu só querima me lavar mesmo.
Depois do banho, pedi pra moça do quiosque à margem do rio, para preparar um prato de almoço especial para mim, me tornei vegano há quatro meses, então meu prato teve o frango substituído por uma porção de mandioca frita.
Almocei e depois pedalei até a rodoviária de Peruíbe, onde comprei uma passagem para São Paulo, enquanto esperava o ônibus um senhor que estava sentado no banco da plataforma de embarque me perguntou se eu viajava o mundo de bicicleta, depois de eu dizer a ele que só fazia algumas viagens de vez em quando continuamos a conversar. Ele me disse, dentre outras coisas, que era muito doente, e quando perguntei o que ele tinha me surpreendi com a sua resposta “Depressão” e ele completou dizendo que já era muito velho e sem ninguém, e que sentia muita solidão. Ele também falou que eu devia parar de viajar de bicicleta, que esse tipo de aventura era muito perigosa, e que eu devia viajar de avião pois as passagens hoje em dia são muito baratas, e eu falava a ele que de avião não tinha graça porque não tinha aventura. No fim das contas ele me passou seu endereço e me disse que se eu voltasse a Peruíbe, poderia ficar sem problemas, acampado no sítio dele, onde havia cachoeiras e outros passeios por perto. Meu ônibus chegou e eu me despedi do simpático senhor que atendia pelo nome de João.
Cheguei em casa de noite, finalizando minha pequena aventura de feriado, que bastou para eu não me esquecer de que a vida é muito maior do que a rotina inerente ao cotidiano da vida urbana que levo.
Deixo abaixo o link do vídeo com as fotos da viagem, basta clicar nele para assistí-lo:
http://www.youtube.com/watch?v=9DCAxLhGIDk&feature=channel_video_title
Ciclo Abraços!
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
São Paulo a Barra do Una - 3º Dia
Durante a noite sonhei que a maré tinha subido tanto que a água do mar invadia minha barraca e eu simplesmente acordava observava o ocorrido e de tanto sono voltava a dormir sem dar importância para a água. Pela manhã quando acordei a primeira coisa que fiz foi verificar se tava tudo seco, mas tinha sido apenas um sonho mesmo.
Logo cedo subi no alto das pedras para tomar meu café da manhã composto de pão puro que eu havia comprado no dia anterior na Juréia e as maçãs que comprei na estrada para Peruíbe.
Durante o dia tomei muito banho de mar, com os dias nublados a água estava bastante gelada, difícil apenas para entrar, depois de mergulhar o corpo todo eu soltava um berro empolgado “UHUUUUULL!” tendo a certeza de que não existia ninguém ali por perto para me ouvir. Também fiz um pouco de parkour nas pedras e almocei as frutas secas que minha mãe tinha comprado para mim.
No fim da tarde, resolvi novamente subir nas pedras, dessa vez para escrever cartas para algumas pessoas queridas.
O céu foi escurecendo e entrei na barraca para terminar as tais cartas e quando já era noite saí pra caminhar e olhar o céu. Por volta das 22:00, enquanto eu olhava na câmera as fotos da viagem, me aparece um vulto no meio da escuridão da noite resmungando qualquer coisa, fiquei muito assustado e comecei a andar de pressa para longe dele que continuou me acompanhando até a hora que eu falei:
- Espera, não se aproxima de mim!
Na mesma hora ele parou onde estava e disse
-Não quero te fazer mal, não sou bandido nem nada, só quero saber se você tem maconha.
Me acalmei e me aproximei dele pra responder que não tinha.
O vulto que me deu um enorme susto se chamava Eliseu, devia ter seus 40 anos e era Paranaense, tivemos uma conversa rápida e eu até pensei em perguntar o que ele tava fazendo ali, caminhando sozinho no meio do breu da noite, mas antes de perguntar isso me ocorreu que minha presença ali também não fazia muito sentido. Nos despedimos, o Eliseu foi embora e eu fui dormir.
Logo cedo subi no alto das pedras para tomar meu café da manhã composto de pão puro que eu havia comprado no dia anterior na Juréia e as maçãs que comprei na estrada para Peruíbe.
Durante o dia tomei muito banho de mar, com os dias nublados a água estava bastante gelada, difícil apenas para entrar, depois de mergulhar o corpo todo eu soltava um berro empolgado “UHUUUUULL!” tendo a certeza de que não existia ninguém ali por perto para me ouvir. Também fiz um pouco de parkour nas pedras e almocei as frutas secas que minha mãe tinha comprado para mim.
No fim da tarde, resolvi novamente subir nas pedras, dessa vez para escrever cartas para algumas pessoas queridas.
O céu foi escurecendo e entrei na barraca para terminar as tais cartas e quando já era noite saí pra caminhar e olhar o céu. Por volta das 22:00, enquanto eu olhava na câmera as fotos da viagem, me aparece um vulto no meio da escuridão da noite resmungando qualquer coisa, fiquei muito assustado e comecei a andar de pressa para longe dele que continuou me acompanhando até a hora que eu falei:
- Espera, não se aproxima de mim!
Na mesma hora ele parou onde estava e disse
-Não quero te fazer mal, não sou bandido nem nada, só quero saber se você tem maconha.
Me acalmei e me aproximei dele pra responder que não tinha.
O vulto que me deu um enorme susto se chamava Eliseu, devia ter seus 40 anos e era Paranaense, tivemos uma conversa rápida e eu até pensei em perguntar o que ele tava fazendo ali, caminhando sozinho no meio do breu da noite, mas antes de perguntar isso me ocorreu que minha presença ali também não fazia muito sentido. Nos despedimos, o Eliseu foi embora e eu fui dormir.
São Paulo a Barra do Una - 2º Dia
Caia bastante chuva quando eu sai do Fazendeiro na quinta de manhã, o que acabou sendo uma excelente oportunidade para testar a capa de motoqueiro que o meu amigo Renato me deu de presente. A capa passou no teste com tranqüilidade.
No caminho parei para comprar uma maçãs e tomar um caldo de cana numa barraca de frutas da estrada, lá haviam dois caminhoneiros que me perguntaram pra onde eu estava indo, quando escutaram “ Barra do Una” como resposta, exclamaram: “Nossa, tem chão até lá!”, em seguida me perguntaram da onde eu vinha e ao descobrirem que era de São Paulo me disseram: “ Ah, então a Barra do Una tá pertinho”. Parece que tudo é uma questão de parâmetro.
Depois que a chuva parou tirei a capa e troquei o par de chinelos pelo par de tênis, fui pedalando pela estrada até escutar um “ploft”, olhei para trás e minha barraca tinha caído no chão, foi quando me dei conta de que na hora de pegar meu par de tênis eu havia esquecido o alforje aberto. Descobri em seguida que as correntes que eu utilizava para prender a bike com segurança haviam, também, caído pelo caminho. Pedalei de volta alguns quilômetros até o ponto onde eu tinha trocado os calçados e nada, então comprei correntes novas e cadeado numa loja de construção em Peruíbe.
Também em Peruíbe almocei em um self service boca livre e de novo me disseram que a Barra do Una estava longe e depois de constatarem que eu vinha de São Paulo mudaram de idéia, “O que, você veio de São Paulo?! Então a Barra do Una esta do lado!”.
No restaurante mesmo me explicaram como chegar. Peguei uma estrada íngreme que subia o morro até chegar numa pequena vila com o nome de Juréia. A partir de lá a estrada era de terra e a bike Melinda (existe uma pequena tradição entre cicloturistas de dar nomes as suas magrelas) resistiu bem a lama e aos buracos.
Passei por uma espécie de portaria que delimitava a área de reserva ambiental onde um guarda florestal me perguntou onde ia e o que pretendia fazer lá, respondi que tinha ido conhecer a Barra do Una e que pretendia ficar acampado num camping, depois disso ele liberou minha passagem me dizendo que eu só poderia acampar se fosse realmente em um camping. Na verdade eu não pretendia ficar em um camping, mas o guarda não me liberaria se eu dissesse isso.
Finalmente, já bastante sujo de lama e cansado, cheguei a Barra do Una, onde havia um pequeno vilarejo. Fui até a praia onde não havia ninguém, pedalei até a costa e armei minha barraca de frente para o mar e depois, já que a praia era deserta mesmo, fui sem nenhuma peça de roupa dar um mergulho no mar para lavar o corpo e o espírito.
De noite um clarão do lado de fora iluminou minha barraca, imaginei que fosse uma lanterna de algum guarda florestal, apaguei minha lanterna e fiquei em silêncio fingindo que estava dormindo, depois de alguns minutos de novo a claridade piscando do lado de fora da barraca, pensei: “ Já era, já me viram, melhor eu sair e tentar explicar que havia montado acampamento ali porque não havia encontrado nenhum camping aberto (de fato quando passei pelos campings, todos eles pareciam fechados e sem ninguém). Resolvi esperar que me chamassem, mas não me chamaram, e de novo a luz piscou em frente a minha barraca, peguei minha lanterna, abri a barraca devagar, do lado de fora chovia e parecia não ter ninguém, voltei para dentro já achando que eu estava paranóico e de novo a claridade, abri de novo a barraca e fiquei só com a cabeça para fora até identificar que luz era aquela que piscava com freqüência e verifiquei que se tratavam de raios que caiam lá no fundo do oceano e iluminavam todo o céu. Depois disso fui dormir tranquilo, imaginando que nenhum guarda florestal apareceria para me tirar dali no meio daquela chuva.
No caminho parei para comprar uma maçãs e tomar um caldo de cana numa barraca de frutas da estrada, lá haviam dois caminhoneiros que me perguntaram pra onde eu estava indo, quando escutaram “ Barra do Una” como resposta, exclamaram: “Nossa, tem chão até lá!”, em seguida me perguntaram da onde eu vinha e ao descobrirem que era de São Paulo me disseram: “ Ah, então a Barra do Una tá pertinho”. Parece que tudo é uma questão de parâmetro.
Depois que a chuva parou tirei a capa e troquei o par de chinelos pelo par de tênis, fui pedalando pela estrada até escutar um “ploft”, olhei para trás e minha barraca tinha caído no chão, foi quando me dei conta de que na hora de pegar meu par de tênis eu havia esquecido o alforje aberto. Descobri em seguida que as correntes que eu utilizava para prender a bike com segurança haviam, também, caído pelo caminho. Pedalei de volta alguns quilômetros até o ponto onde eu tinha trocado os calçados e nada, então comprei correntes novas e cadeado numa loja de construção em Peruíbe.
Também em Peruíbe almocei em um self service boca livre e de novo me disseram que a Barra do Una estava longe e depois de constatarem que eu vinha de São Paulo mudaram de idéia, “O que, você veio de São Paulo?! Então a Barra do Una esta do lado!”.
No restaurante mesmo me explicaram como chegar. Peguei uma estrada íngreme que subia o morro até chegar numa pequena vila com o nome de Juréia. A partir de lá a estrada era de terra e a bike Melinda (existe uma pequena tradição entre cicloturistas de dar nomes as suas magrelas) resistiu bem a lama e aos buracos.
Passei por uma espécie de portaria que delimitava a área de reserva ambiental onde um guarda florestal me perguntou onde ia e o que pretendia fazer lá, respondi que tinha ido conhecer a Barra do Una e que pretendia ficar acampado num camping, depois disso ele liberou minha passagem me dizendo que eu só poderia acampar se fosse realmente em um camping. Na verdade eu não pretendia ficar em um camping, mas o guarda não me liberaria se eu dissesse isso.
Finalmente, já bastante sujo de lama e cansado, cheguei a Barra do Una, onde havia um pequeno vilarejo. Fui até a praia onde não havia ninguém, pedalei até a costa e armei minha barraca de frente para o mar e depois, já que a praia era deserta mesmo, fui sem nenhuma peça de roupa dar um mergulho no mar para lavar o corpo e o espírito.
De noite um clarão do lado de fora iluminou minha barraca, imaginei que fosse uma lanterna de algum guarda florestal, apaguei minha lanterna e fiquei em silêncio fingindo que estava dormindo, depois de alguns minutos de novo a claridade piscando do lado de fora da barraca, pensei: “ Já era, já me viram, melhor eu sair e tentar explicar que havia montado acampamento ali porque não havia encontrado nenhum camping aberto (de fato quando passei pelos campings, todos eles pareciam fechados e sem ninguém). Resolvi esperar que me chamassem, mas não me chamaram, e de novo a luz piscou em frente a minha barraca, peguei minha lanterna, abri a barraca devagar, do lado de fora chovia e parecia não ter ninguém, voltei para dentro já achando que eu estava paranóico e de novo a claridade, abri de novo a barraca e fiquei só com a cabeça para fora até identificar que luz era aquela que piscava com freqüência e verifiquei que se tratavam de raios que caiam lá no fundo do oceano e iluminavam todo o céu. Depois disso fui dormir tranquilo, imaginando que nenhum guarda florestal apareceria para me tirar dali no meio daquela chuva.
São Paulo a Barra do Una - 1º Dia
Na quarta feira passada, dia 12 de outubro, aproveitei o feriadão mega estendido para sair numa viagem de bike até a Barra do Una.
Depois de me despedir de minha mãe, por volta das 12:00 horas, peguei a avenida Eliseu de Almeida para chegar no Taboão da Serra e de lá cair na BR16, “ A rodovia da Morte”, de fato, já nos primeiros quilômetros, na divisa de Taboão da Serra com Embu das Artes, me deparei com a morte de um tucano e mais dois outros pássaros que tinham seus corpos estendidos no acostamento. Uma pena.
Segui viagem e com freqüência os caminhoneiros, ao me ver pedalando numa bike cheia de bagagem, sorriam, davam buzinadinhas e acenavam com as mãos. Eu retribuía acenando de volta.
Depois de pedalar por algumas horas, resolvi parar para descansar um pouco e “esticar” as pernas, um homem que estava passando numa bike toda equipada parou do meu lado e falou:
- Cansa né?!
Respondi que sim, depois disso ele não falou mais nada, mas permaneceu do meu lado, parecia que ele queria estar próximo de mim mesmo não tendo nada a dizer, eu também fiquei quieto por um tempo, tomei uma água, dei uma olhada para a estrada e comecei a achar aquela situação engraçada, então quebrei o silêncio:
- Você mora aqui na região?
-Moro! Respondeu com uma única palavra.
Mais um pouco de silêncio e então perguntei:
-Falta muito para a descida da serra?
-Ela começa no final dessa subida, são 30 Km de serra com poucas subidas no caminho.
Respondi que era melhor eu ir se não eu só chegaria no Fazendeiro depois de escurecer. Agradeci o ciclista local pelas informações e ele me desejou uma boa viagem.
A descida da serra estava com o acostamento em obras e a pista estava toda congestionada, por isso, aproveitei a ladeira para ir como moto, entre as faixas do asfalto e os caminhões parados, no fim da tarde com o céu quase escuro eu estava chegando no Fazendeiro, lugar onde pretendia passar a noite.
No Fazendeiro, tomei banho, jantei e depois me acomodei na mesma salinha escondida onde eu havia dormido no ano passado quando pedalei de São Paulo a Foz do Iguaçu.
Fui dormir cedo para no dia seguinte retomar viagem rumo a Barra do Una.
Depois de me despedir de minha mãe, por volta das 12:00 horas, peguei a avenida Eliseu de Almeida para chegar no Taboão da Serra e de lá cair na BR16, “ A rodovia da Morte”, de fato, já nos primeiros quilômetros, na divisa de Taboão da Serra com Embu das Artes, me deparei com a morte de um tucano e mais dois outros pássaros que tinham seus corpos estendidos no acostamento. Uma pena.
Segui viagem e com freqüência os caminhoneiros, ao me ver pedalando numa bike cheia de bagagem, sorriam, davam buzinadinhas e acenavam com as mãos. Eu retribuía acenando de volta.
Depois de pedalar por algumas horas, resolvi parar para descansar um pouco e “esticar” as pernas, um homem que estava passando numa bike toda equipada parou do meu lado e falou:
- Cansa né?!
Respondi que sim, depois disso ele não falou mais nada, mas permaneceu do meu lado, parecia que ele queria estar próximo de mim mesmo não tendo nada a dizer, eu também fiquei quieto por um tempo, tomei uma água, dei uma olhada para a estrada e comecei a achar aquela situação engraçada, então quebrei o silêncio:
- Você mora aqui na região?
-Moro! Respondeu com uma única palavra.
Mais um pouco de silêncio e então perguntei:
-Falta muito para a descida da serra?
-Ela começa no final dessa subida, são 30 Km de serra com poucas subidas no caminho.
Respondi que era melhor eu ir se não eu só chegaria no Fazendeiro depois de escurecer. Agradeci o ciclista local pelas informações e ele me desejou uma boa viagem.
A descida da serra estava com o acostamento em obras e a pista estava toda congestionada, por isso, aproveitei a ladeira para ir como moto, entre as faixas do asfalto e os caminhões parados, no fim da tarde com o céu quase escuro eu estava chegando no Fazendeiro, lugar onde pretendia passar a noite.
No Fazendeiro, tomei banho, jantei e depois me acomodei na mesma salinha escondida onde eu havia dormido no ano passado quando pedalei de São Paulo a Foz do Iguaçu.
Fui dormir cedo para no dia seguinte retomar viagem rumo a Barra do Una.
terça-feira, 19 de julho de 2011
São Paulo - Praia Grande
Neste último fim de semana (16 e 17 de julho de 2011) fiz uma pequena expedição até a Praia Grande na companhia de minhas duas amigas Raquel Gomide e Sofia Miranda, para assistir no youtube o vídeo com as fotos desta curta aventura de inverno, basta clicar neste link:
http://www.youtube.com/watch?v=87zcuJMLM1Q
Ciclo abraços!
Compras no Paraguai e Volta para casa
Eu pretendia comprar apenas um odômetro e talvez um grupo shimano alivio, mas quando o Nelson me mostrou a sua bike, foi preciso apenas bater o olho para decidir. “ Quero uma bike completa!”. Falei para o Nelson que a bike dele tinha apenas um defeito: era linda de mais. Acabava chamando a atenção de ladrões. Acabei decidindo por não comprar o quadro e comprar um mais simples em São Paulo. Chegando no Paraguai, comprei tudo, exceto o quadro...pera um pouco...Quadro GTS por apenas 98 dólares?! Não teve jeito, comprei a bike completa mesmo.
Declaramos a bike para que não houvesse problemas com a alfândega. Tudo certo! Gastei 800,00 em uma bike de 1400. Aproveitei ainda para comprar uns acessórios. Quem completou a bike foi o Nelson que me deu de presente um suporte de caramanhola, que ele tinha sobrando em sua casa. Este foi o fim. O Nelson me acompanhou até a rodoviária e me ajudou a empacotar a bagagem, nos despedimos e entrei no ônibus de volta para São Paulo. Agradeço de mais ao Nelson pelos dois dias em que me hospedou em sua casa, com direito a refeições, boas conversas, companhia e ajuda para comprar tudo o que eu queria. Espero ainda reencontrá-lo, nem que seja para dar um rolezinho de bike por aí. Aqui se conclui a viagem, onde deixo um agradecimento a todos que de alguma forma me ajudaram, nem que seja apenas com um apoio moral. Deixo também um video com as fotos da viagem para quem tiver interesse em assistir:
http://www.youtube.com/watch?v=gRF_X_29_1E
Na verdade a viagem nunca acaba, espero fazer da minha vida uma grande viagem, mas neste momento preciso parar um pouco em São Paulo, para estudar, trabalhar e depois retomar o meu caminho, por tanto, nos vemos por aí!
Declaramos a bike para que não houvesse problemas com a alfândega. Tudo certo! Gastei 800,00 em uma bike de 1400. Aproveitei ainda para comprar uns acessórios. Quem completou a bike foi o Nelson que me deu de presente um suporte de caramanhola, que ele tinha sobrando em sua casa. Este foi o fim. O Nelson me acompanhou até a rodoviária e me ajudou a empacotar a bagagem, nos despedimos e entrei no ônibus de volta para São Paulo. Agradeço de mais ao Nelson pelos dois dias em que me hospedou em sua casa, com direito a refeições, boas conversas, companhia e ajuda para comprar tudo o que eu queria. Espero ainda reencontrá-lo, nem que seja para dar um rolezinho de bike por aí. Aqui se conclui a viagem, onde deixo um agradecimento a todos que de alguma forma me ajudaram, nem que seja apenas com um apoio moral. Deixo também um video com as fotos da viagem para quem tiver interesse em assistir:
http://www.youtube.com/watch?v=gRF_X_29_1E
Na verdade a viagem nunca acaba, espero fazer da minha vida uma grande viagem, mas neste momento preciso parar um pouco em São Paulo, para estudar, trabalhar e depois retomar o meu caminho, por tanto, nos vemos por aí!
A casa do Neson
Philip saiu da lanchonete, pedalando pela chuva e vento muito gelado seguido por mim, e rapidamente chegamos à casa do Nelson, que também era cicloturista e morava em Foz, eu já até o conhecia da comunidade de cicloturismo da Internet.
Na casa do Nelson conversamos sobre antigas viagens, futuros roteiros, e bikes, para depois jantar uma ótima macarronada feita pela mãe do Nelson e ir dormir.
Quando acordei por volta das 11:00 da manhã o Philip já tinha se mandado fazendo o caminho inverso que eu tinha feito para chegar em Foz, tomei o café para depois seguir as orientações do Nelson para se chegar de ônibus as cataras.
Muito fácil. Lógico que o paulista não terá problemas para chegar, pois é...Peguei o ônibus errado na hora de fazer a baldeação e me perdi, quando me encontrei já tinha perdido bastante tempo, e por isso não fui no parque das aves (recomendação de passeio do Nelson), tudo bem, ainda me restava as cataratas.
Cheguei no parque nacional, onde me misturei com os gringos para assistir ao espetáculo da queda das águas, muito lindo, andei pelo parque por umas duas horas, e tirei muitas fotos...Quanta água!
Cheguei na casa do Nelson à noite, ele preparou a janta, pela primeira vez comi feijão com soja, ótima idéia, a comida estava bem gostosa.
Conversamos um pouco antes de dormir, e combinamos de no dia seguinte visitar a Argentina e o Paraguai, e lógico, fazer umas compras por lá.
Na casa do Nelson conversamos sobre antigas viagens, futuros roteiros, e bikes, para depois jantar uma ótima macarronada feita pela mãe do Nelson e ir dormir.
Quando acordei por volta das 11:00 da manhã o Philip já tinha se mandado fazendo o caminho inverso que eu tinha feito para chegar em Foz, tomei o café para depois seguir as orientações do Nelson para se chegar de ônibus as cataras.
Muito fácil. Lógico que o paulista não terá problemas para chegar, pois é...Peguei o ônibus errado na hora de fazer a baldeação e me perdi, quando me encontrei já tinha perdido bastante tempo, e por isso não fui no parque das aves (recomendação de passeio do Nelson), tudo bem, ainda me restava as cataratas.
Cheguei no parque nacional, onde me misturei com os gringos para assistir ao espetáculo da queda das águas, muito lindo, andei pelo parque por umas duas horas, e tirei muitas fotos...Quanta água!
Cheguei na casa do Nelson à noite, ele preparou a janta, pela primeira vez comi feijão com soja, ótima idéia, a comida estava bem gostosa.
Conversamos um pouco antes de dormir, e combinamos de no dia seguinte visitar a Argentina e o Paraguai, e lógico, fazer umas compras por lá.
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